trienal_cova da moura_painel 2trienal_cova da moura_implantacaoThe Thin Red Line – Cova da Mora, Amadora, Portugal. Proposta de Concurso para a Trienal de Arquitectura de Lisboa. Orientador: Pedro Campos Costa
1º Prémio Universidades da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010

2010
Alexandre Vicente, Maria Macedo, Nuno Segura e Tiago Pereira

A Cova da Moura caracteriza-se pela morfologia de carácter orgânico. O bairro é uma casa de todos, em que as vias são extensão das habitações. São palco da expressão social; geradoras da identidade, dos laços sociais, segurança e bem-estar. Assim surge a ideia de transição associada ao carácter ambivalente destes espaços.
Escolhe-se para intervir os vazios coincidentes com três elementos estruturantes: património, equipamentos públicos e entradas no bairro. Pretende-se qualificá-los, caracterizando-os através do desenho como espaços de carácter ambivalente, sem diluição das identidades e reafirmando o sentido ritual das práticas existentes.
O desenho de cada espaço nasce de uma linha que o identifica e nomeia, estabelece a fronteira e contém o próprio espaço urbano. É definida por um único material associado a uma cor, betão com pigmento vermelho. Actua-se de dois modos. Um financiado de modo externo. Outro, de autoconstrução, aludindo ao histórico da construção local. Propõe-se assim uma linha.